Bahia participa de Encontro Nacional de Unidades de Conservação para fortalecer políticas ambientais
A gestão das áreas protegidas na Bahia e no Brasil está em pauta no 8º Encontro do Fórum Nacional de Unidades de Conservação, que ocorre até esta quinta-feira (17), no Rio de Janeiro. Representando o estado, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) participa das discussões que marcam os 25 anos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), considerado o principal instrumento da política ambiental brasileira.
Durante o encontro, gestores estaduais e federais, pesquisadores, organizações da sociedade civil e especialistas discutem o aprimoramento das políticas públicas para o setor. A programação inclui painéis sobre financiamento sustentável, criação de novas Unidades de Conservação, manejo do fogo, mudanças climáticas, concessões e restauração ecológica.
Para o coordenador de Unidades de Conservação do Inema, Mateus Camilo, a presença da Bahia reafirma o papel estratégico do governo na agenda ambiental nacional. “O SNUC é uma ferramenta estruturante para a atuação do Inema nos territórios. Ele oferece diretrizes legais e técnicas, além de caminhos para transformar áreas protegidas em espaços vivos de conservação, participação social e desenvolvimento sustentável”, afirma.
O SNUC, em vigor desde 2000, define as regras para a criação e gestão das áreas protegidas no país. O sistema organiza essas unidades em dois grupos: as de proteção integral, voltadas à preservação da natureza, e as de uso sustentável, que conciliam conservação ambiental com atividades tradicionais, como pesca e extrativismo. Essas diretrizes orientam a atuação do Inema na gestão das 45 unidades de conservação estaduais.
Algumas áreas funcionam como verdadeiros cofres ecológicos, os chamados “santuários intocáveis”, como os parques nacionais, onde apenas pesquisadores e visitantes têm acesso controlado. Outras são comparáveis a quintais produtivos bem cuidados, os “espaços de convivência sustentável”, como as reservas extrativistas, onde comunidades tradicionais mantêm seus modos de vida em harmonia com o meio ambiente.
Com base nessa estrutura, a Bahia tem avançado na elaboração de planos de manejo, fortalecimento dos conselhos gestores, desenvolvimento de projetos socioambientais e ampliação da articulação interinstitucional. “Trabalhamos para que o SNUC se traduza em gestão efetiva das unidades de conservação, com atuação concreta nos territórios e participação social qualificada”, afirma Camilo.
Fonte: Ascom/Sema
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