Tá no Gantois! Visite o memorial de Mãe Menininha e conheça a história do candomblé
Se vier a Salvador, é obrigatório renovar as energias no mar do Porto da Barra, amarrar uma fitinha na Igreja do Senhor do Bonfim e pedir a benção para Maria Escolástica da Conceição Nazareth (1894-1986). Mais conhecida como Mãe Menininha do Gantois, a baiana consolidou-se como uma das maiores lideranças da religiosidade de matriz africana no país. Para saber mais sobre a trajetória da matriarca, que está entrelaçada à história do candomblé na capital baiana, vá no memorial dedicado a ela, na Federação.
(Crédito: Amanda Oliveira / Governo da Bahia / Divulgação) |
O Memorial Mãe Menininha do Gantois, que integra o âmbito sagrado do Terreiro do Gantois, reúne mais de 500 itens históricos, ritualísticos e pessoais. O acervo está dividido em três núcleos expositivos: o espaço da mulher, Maria Escolástica; da sacerdotisa, Mãe Menininha; e a ambientação do seu aposento. Logo na sala de apresentação do memorial, dá para encontrar textos de personalidades baianas que revelam mais sobre o perfil da líder religiosa.
(Crédito: Amanda Oliveira / Governo da Bahia / Divulgação) |
Entre o térreo e o primeiro andar, você vai encontrar: acessórios, como joias de axé e abebés, além de vestimentas, adjás, porcelanas, obras de arte, leques, panos da costa, jogo de búzios, fotografias e outros artigos, de materiais e técnicas diversas. Grande parte das coleções têm como referência o universo simbólico de Oxum (orixá das águas doces, da riqueza e da beleza), de quem Mãe Menininha era filha.
(Crédito: Amanda Oliveira / Governo da Bahia / Divulgação) |
A matriarca esteve à frente do Ilé Iyá Omi Asé Iyamasé, o famoso Terreiro do Gantois (fundado em 1849), entre os anos de 1922 e 1986, reunindo em torno de si grandes figuras, desde artistas como Maria Bethânia, Gal Costa, Dorival Caymmi e Vinicius de Moraes, até políticos e escritores, como Antônio Carlos Magalhães e Jorge Amado.
(Crédito: Amanda Oliveira / Governo da Bahia / Divulgação) |
O Memorial Mãe Menininha do Gantois foi inaugurado em 1992, cinco anos após a morte da matriarca, e, em 2005, o imóvel foi tombado como Patrimônio do Brasil, através do Ministério da Cultura e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Hoje, o espaço passa por um processo de requalificação do acervo, com digitalização de conteúdos e estruturação museológica, por exemplo. Mas, permanece aberto, e indispensável para visitação, sempre de terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h. A entrada é gratuita, mas vale ligar com antecedência para conferir as datas comemorativas do terreiro e confirmar se estará aberto para o público externo.
Se ligue!
Rua Mãe Menininha do Gantois, nº 23 – Federação / (71) 3331-9231
De terça a sexta-feira, das 09 às 12h, e das 14 às 17h; e, eventualmente, aos sábados, em caso de visitas guiadas, com agendamento programado
Preços e serviços apurados em novembro de 2017
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