28 de Março de 2024

Em tempo de Flica, listamos 13 lugares imperdíveis para conhecer em Cachoeira e São Félix

(Foto: Verena Paranhos)

Há 7 anos, o Recôncavo vê Cachoeira receber milhares de visitantes em outubro, por conta da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). Em 2018, o evento acontece de 11 a 14, com uma programação que movimenta a cidade inteira. A festa dá visibilidade à cultura da terra e aos encantos do local, entre eles, samba de roda e maniçoba. Se você quer mergulhar na literatura e gosta de agito, gente pra todo o lado e não liga para restaurantes cheios e trânsito restrito de veículos, vá com tudo!

Já se prefere vivenciar uma experiência mais tranquila, planeje o passeio para outra época.O calendário de festas por lá costuma ter eventos o ano todo, como a Festa da Irmandade da Boa Morte (em agosto), o São João (em junho), além de festivais de cinema, música, festa de Iemanjá. Só não deixe de ir. Na Flica ou fora dela, listamos abaixo alguns lugares que vão deixar sua viagem melhor ainda, em Cachoeira e na vizinha, São Félix, afinal, cruzar a ponte é obrigatório.

Casa de Câmara e Cadeia
É um local que conta a história da independência da Bahia e do Brasil. No andar superior, funciona a câmara de vereadores, no primeiro exposições. É difícil entrar e não se emocionar com o passado colonial e a exposição de objetos usados pelos escravos. No rol, você encontra esculturas em madeiras. no rol muito bonitas. Dentro objetos usados pelos escravos. O acervo é interessante e sempre tem um guia para falar sobre o local. A visitação é gratuita. Na maioria dos anos, a Flica também realiza programações por lá. À noite, a escadaria costuma receber atrações musicais. 
Se ligue: Praça da Aclamação, Cachoeira

Casa da Câmara e Cadeia chama a atenção na Praça da Aclamação 
(Foto: Reprodução/Instagram/eduardo.da.costa.69)

 

Museu do Cinema Roque Araújo
O Museu tem cerca de 1.500 peças, entre câmeras usadas para filmes famosos, fitas de filmes e ilhas de edição. Parece meio bagunçado, mas se você for curioso, não vai falta o que ver e descobrir. Torça para encontrar por lá o próprio Roque e bater um bom papo. A história dele se confunde com a do próprio cinema baiano. São mais de 50 anos de atuação na área: de assistente de câmera, assistente de direção e diretor de fotografia. Braço direito de Glauber Rocha, participou de quase todos os filmes do cineasta. A visita é grátis. Fica na 25, rua que literalmente ferve em atividades durante a Flica. 
Se ligue: Rua 25 de Junho, 0, Centro, Cachoeira 

Câmera do acervo do Museu Roque Araújo, em Cachoeira
(Foto: Reprodução/Instagram/dscdesign)

Convento do São Francisco Paraguaçu
Aproveite a estadia em Cachoeira para conhecer o Convento e a Igreja de Santo Antônio do Paraguaçu. É o primeiro convento estabelecido no Brasil após a independência da custódia religiosa de Portugal e o segundo a ser construído pelos franciscanos no país. O local fica no povoado de São Francisco do Paraguaçu, que pertence a Cachoeira,  no Recôncavo Baiano.
Se ligue: Aqui a gente conta tudo como chegar.

O Convento surge imponente no Rio Paraguaçu
(Foto: Reprodução/Instagram gustavogoesfoto)

 

Licor de Roque Pinto
Na Bahia, uma coisa é certa: basta a temperatura cair um pouco para o povo começar a pedir um copinho de licor pra aquecer. E alguns dos mais famosos vêm do Recôncavo. Em Cachoeira, um dos mais tradicionais da cidade é o Licor de Roque Pinto, que já tem os títulos de centenário e de patrimônio cultural de Cachoeira. A produção familiar já está na terceira geração. Mas não é preciso esperar o frio ou o São João chegarem… dá pra tomar licor e conhecer a produção artesanal em qualquer época do ano. 
Se ligue: Aqui a gente conta tudo

Tomar uma na Orla
A orla do Paraguaçu é um convite por si só. Ali o esquema é sentar, apreciar a vista para São Félix e desfrutar da brisa que corre à tarde e à noite. São vários bares com cadeiras e mesas de plástico. Tudo bem simples, como o baiano gosta. 

Bar do Rasta
Essa dica é para quem gosta de reggae. Pois esse é o tema do lugar: da decoração  à música. Ah, também é para quem não se incomoda com música alta. Se for um problema, sente do lado de fora, na beira do Rio Paraguaçu . É fácil identificar o casarão vermelho por lá. Não tem erro.

Bar do Rasta, na Orla de Cachoeira
(Foto: Reprodução/Instagram/Estradante_)

 

Jeilza Drinks
Uma vez Cachoeira, não saia sem provar a tradicional maniçoba. Diversos restaurantes servem a iguaria. Mas se você sair perguntando qual é a melhor, a maioria dos locais vai indicar a do Jeilza Drinks. O prato não é bonito de ver, a gente sabe. Mas não torça o bico antes de provar. Experimente o prato feito com a folha da mandioca moída e cozida e com diferentes tipos de carne. Veja outros pratos da culinária baiana que você não pode sair daqui sem provar

Horus Bistrô Egípcio
Sim, Cachoeira tem um restaurante dedicado à gastronomia Egípcia. E é uma delícia. A melhor notícia é que o local não fica cheio na Flica e é uma excelente opção para o jantar. A gente agradece aos deuses, e ao cozinheiro Moheb Gabr, e come rezando. Se estiver em grupo, peçam pratos diferentes, assim cada um prova um pouco de tudo. O frango, para dois, sai por R$ 68. Já o Hawashi (sanduíche com pão sírio, carne, queijo e especiarias) custa R$ 35. Pra quem é chegado em quibe, encontra a porção do tradicional por R$ 25 (com seis unidades). Fica um pouco mais distante da Praça da Matriz, onde acontece o fervo das festas, mas nada além de dez minutos de caminhada. 
Se ligue: Travessa Monsenhor Itapiranga, 5, Centro, Cachoeira 75 81840574

Horus Bistrô Egípicio: é sentar nas almofadas e se deliciar com a comida e o clima
(Foto: Reprodução/TripAdvisor)

 

Casa do Samba
Dê uma passada por lá para ver se encontra Dona Dalva, que aos 90 anos continua sambando melhor do que muita novinha por aí. Uma das matriarcas do samba de roda do Recôncavo nem sempre está por lá, onde funciona um ponto de cultura, mas vá na sorte mesmo. 
Se ligue: Rua Ana Néri, 19, Cachoeira 

Irmandade da Boa Morte
O de memorial é dedicado à história da confraria religiosa, surgida há mais de 230 anos. A visita guiada (R$ 10) apresenta como surgiu o grupo formado de descendentes de escravos. Apenas mulheres negras acima dos 50 anos podem entrar para a ordem. Por meio de trajes, fotos e documentos, é possível viajar no tempo e conferir a tradição cheia de formalidades, rituais, adorações e sincretismo religioso.
Se ligue: Rua 13 de Maio, 32, Centro, Cachoeira. Segunda a sexta, 9h às 17; sábado, 9h às 13h. 

 

Cruze a ponte!

Aproveite a visita a Cachoeira para desbravar a vizinha São Félix também. Se não, o povo de lá fica com ciúme. Não é brincadeira. A competição entre as duas cidades é grande. 

Fábrica de Charutos Dannemann
No local, dá pra ver a fabricação artesanal de charutos da marca alemã. Dá para conversar com as funcionárias e tirar todas as dúvidas sobre o processo desde a plantação até o uso do maquinário e exportação. O casarão também é uma atração a mais, pois ele guarda vários quadros das edições da Bienal do Recôncavo que abrigou. 
Se ligue: Avenida Salvador Pinto, 29, Centro, São Félix,75 3438 2500; segunda a sábado, das 8h às 17h (fecha no horário do almoço). A entrada é gratuita.

Casa de Hansen-Bahia
Excelente passeio para quem gosta de decoração e arte. O local onde viveram Hansen Bahia e Ilse Hansen foi transformado em uma casa-museu. Preste atenção no mobiliário e nos objetos antigos do mestre em xilogravura e da pintora. No ateliê, veja ferramentas usada pelo alemão e admire a vista do quintal. Para chegar lá, a subida exige fôlego, mas vale a pena.
Se ligue: Ladeira Santa Bárbara, 13, São Félix. A visitação é gratuita: segunda a sexta, 8h às 17h; sábados, 8h às 13h. 

Clube do Ferroviários
Pertinho do Coreto e da Linha Férrea, o restaurante é um dos mais comentados de lá pelo tempeiro mesmo. A fama vai longe! A decoração interna tem uns detalhes em madeira, mesas e cadeiras pesadas. O cardápio é bem simples, no estilo PF (prato feito) ou a la carte para dividir. Sentar na área externa é melhor, por causa do calor do Recôncavo. A maniçoba é superfamosa també. A arne de fumeiro é uma boa pedida também: em acompanhada de purê de aipim, arroz, feijão e farofa. De sobremesa, não deixe de experimentar o doce de casca de laranja. Prove e não esqueça o sabor jamais.
Se ligue: Ladeira da Misericórdia, 2, Centro, São Félix, 75 3425-4552

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